segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

"Friends will be friends", já dizia um grande cantor inglês


Este meu amigo, irmão camarada, é o dono de uma família maravilhosa, pessoas que provieram de um esbarrão do destino sobre minha vida (um esbarrão contraditoriamente prazeroso). Sem motivo algum, aceitaram-me em sua morada e, mais ainda, em suas vidas... 
São pessoas simples e bondosas, pessoas que merecem o que mais une a todos: o amor. Sinto-me feliz por conhecê-los e sempre lhes desejo o melhor.

De Arnold para Kiko, Amanda, Davi, João e Izes.

"Friends will be friends", já dizia um grande cantor inglês



"Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade. Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos, nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril."

(Fernando Pessoa)